sábado, 4 de abril de 2020

Brevidade / Daíse Lima Em Crônicas


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A casa da vó vivia cheia de crianças. Eram os netos que, depois das aulas, iam ficar na casa dela enquanto os pais trabalhavam. A casa da vó não era grande não. Eram três cômodos pequenos, poucos móveis, mas, de um jeito mágico, todos os netos cabiam ali confortavelmente. A mesa da cozinha tinham 2 velhas cadeiras de madeira. Ela sentava em uma, colocava o neto mais novo no colo e outro, mais novo, na outra cadeira na hora do almoço para dar-lhes comida. Os mais velhos sentavam no chão. Um prato com um bocado para cada um. Enquanto comíamos ela contava histórias. Ou, para encorajar os mais novos a comerem ou para divertir os mais velhos.

Depois do almoço, tinha a sonequinha e a novela da tarde que a vó assistia religiosamente. E era só depois que a novela acabava que a vó puxava a cadeira, colocava no terreiro enquanto a gente, criança, corria para lá e para cá nas milhares de brincadeiras que inventávamos, e ela colocava no colo sua antiga vasilha de porcelana e batia com força um bolo para o lanche da tarde. Bolo simples: ovos, amido de milho e açúcar. Sem cobertura, sem recheio. Só amor.

O cheirinho do bolo assando invadia a casa e a gente, criança, não via a hora daquela delícia ficar pronta. E, de repente, como em um passe de mágica, lá estava a vó na porta da cozinha, com fatias do bolo nas mãos nos chamando para o lanche da tarde. A gente, criança, corria para ver quem chegava primeiro, mas, isso nunca adiantava, ela sempre servia primeiro os mais novos.

O bolo quentinho, o carinho da vó, as tardes de amor... Outro dia, eu descobri que o nome desse bolo era brevidade, como foi esse tempo que passou. Mas, quanta gratidão eu tenho por tê-lo vivido!

Brevidade foi só o bolo. As lembranças são eternas.

Ps: o bolo da foto foi eu que fiz. Receita da vó. Acordei com vontade de comer o bolo que a vó fazia. Acordei com saudade daquele tempo que felicidade tinha outro significado!


(Daíse Lima – Escritora)

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Distância "Do Peste" Que Trazes A Peste De Volta!




Numa serena tarde de domingo, aparentemente normal de outono, era meados do anos 1.300 d.c. De relance lá no horizonte se aproxima do continente as galeras (designação oriunda das embarcação antiga, longa e de baixo bordo, movida a vela ou a remos, que servia tanto à marinha de guerra quanto à mercante) aportando em uma cidade portuária e provinciana da Itália, na ilha da Sicília, guiadas por navegantes que seguiam a famosa rota da Seda! Ao contrário do que geralmente ocorria, não trouxeram consigo apenas sedas ou outras especiarias mercantilistas tão desejadas pelos consumidores feudais da época, mas traziam consigo nos porões das embarcações viventes em estado de putrefação!

Inspecionando as prováveis causas da aparente moléstia, um aprendiz de “feiticeiro” com sentidos aguçados encontra o primeiro indício: um rato morto, além de pulgas caminhando sobre o convés. No dia seguinte, haviam não somente os ratos, mais também os homens. Uma primeira reação da galera feudal: "não é nada”. No entanto, a sensação dos incrédulos observadores é de agitação, ansiedade, repugnância aos miseráveis acometidos pelo mal.

O Curandeiro alerta! Precisamos urgentemente compartilhar a descoberta para que os mandatários tomem as devidas precauções e protejam imediatamente os sãos, argumenta o médico a época! E tem como uníssono burburinho dos interlocutores monarcas, mercantilistas e sacros de plantão: "oh!!!, deve ser uma epidemia!". E suas pupilas brilhavam, sorriam por detrás dos óculos redondos e por cima dos dentes artimaninhoso.

Nesse momento, a galera sentiam a morte mais próxima que nunca e, cada um a seu modo, buscavam a cura do corpo sem contudo renegar a importância da salvação da alma. A causa diziam os fervorosos é o castigo divino. Logo, no imaginário popular a cura passava pela remissão dos pecados, pois os pecadores não cumpriam em terra todas as inquisições sacramentadas e pré-estabelecidas!

No entanto, diferentemente do que pregavam, o desfecho da peste foi a mais “democrática e igualitária” possível, não poupando de cristãos à muçulmanos, de homens santos à pecadores, ricos aristocratas a pobres citadinos, camponeses e trabalhadores assalariados, até os latifundiários, tombaram tantos os corpos puros quantos as “almas impuras”. Todos estavam à mercê da peste, principalmente os mais fervorosos. Tais fatos pretéritos revelam aos presentes que o alto índice de contágio estava relacionado ao grau de exposição, especialmente entre aqueles destinados aos cuidados com os “doentes”, como familiares mais próximos, criados, padres e curandeiros (os incipientes médicos). Infelizmente a cura prometida, não foi eficaz para o corpo, talvez a tenha sido para salvar a alma!

O problema já se encontrava irreversível e dentro de poucos dias a enfermidade já havia se alastrado pelas cidades portuárias da Europa por onde os mercantilistas tinham deixado seu rastro. Dentro de apenas dois anos, a doença se espalhou por toda Europa e se transformou em uma pandemia generalizada, dizimando de um terço à metade da população europeia à época!

Saltamos no tempo pedindo licença a relatividade de Einsten, e chegamos em 750 anos depois, e aqui chegamos no Século XXI. E tudo leva a crê que poucas foram as lições aprendidas daquele fatídico acontecimento ocorrido na Europa ainda na idade das trevas. Estaríamos vivenciando propositadamente uma nova Peste Bubônica? A serviço e interesse de qual dEUS terreno? Ou será mais um dos castigos Divinos celestiais? Os mandatários, proprietários dos corpos e almas, cometerão o mesmo genocídio dos comparsas de outrora?

Infelizmente tudo se caminha mais uma vez para o coro uníssono: "oh!!!, deve ser uma epidemia!"... Um cenário perfeito para convergência dos interesses do mercadores da fé e dos populistas demagogos que lutam a todo custo para se manterem no poder! Não terão estes “almas” a ponto de deixar os seus patrícios entregues à própria sorte? Calma, já possuem o plano “B”, caso a cura medicamental não chegue a tempo de retirá-los do trono, aos mercadores espirituais caberão os desígnios da salvação! Pois são destes a coroa do reino eterno, cabendo aqueles mortais mercenários apenas o assento transitório no trono!

Antes de concluir me ponho à refletir! Após a queda gravitacional do juá na cabeça! Nós demasiados humanos não teríamos amadurecido e contidos nossos anseios egoístas individuais ao ponto de não permitirmos a convivência simbiótica e harmônica entre os preceitos da crenças e da ciência? Para o bem de todos! Não estaríamos nós os animais “civilizados” preparados para apontar a melhor saída à salvação sem a necessidade desta abrupta ruptura?

Permitiremos ser guiados novamente pelos caminhos da ignorância, entregues à própria sorte aos charlatões populistas e algozes mercantilistas que muito lucrarão neste momento da crise? A mim não enganas embusteiros criminosos, pois a história é testemunha, e repleto são os casos e causos desta natureza, Tá ok! Nossos irmãos de outrora pagaram com sua própria vida, se foram mais deixaram acesas a chama do conhecimento! Aqui jaz uma enorme diferença que poderá mudar o curso e a direção da proa da “galera”! Pois o rumo desta feita estará no controle dos bons ventos emanados pelo sopro da liberdade das galeras! Quando a tempestade acalmar os capitães do veleiro aprenderão a lição!

Destarte, uma coisa é certa, só haverá dois caminhos para àqueles impiedosos que buscam lucrar político-economicamente com o genocídio da “galera”, estarão estes condenados ao julgo da lei Divina tomando o mesmo caminho do comandante nazista do início do século XX ou optando por serem julgados pela justiça dos homens nas Cortes Internacionais perante os crimes cometidos contra a humanidade contemporânea.

Conclusão! O caminho que nós seres lúcidos providos de sensatez e razoabilidade devemos seguir nesse momento, guiados pelo retrovisor da história é não “caminhar” temporariamente! fiquemos em casa! Para o bem de todos!

(Deodato Aquino – Engenheiro Agrônomo / Cearense de Senador Pompeu) 

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Reflexão Sobre A Quarentena / Dorynha Cavalcante



Fonte: Imagens Google

O momento é de serenidade e mudança. Serenidade para aceitar o que não pode ser modificado. Mudança para melhorar nossos hábitos, atitudes e o olhar que temos sobre a vida, haja vista, que depois dessa pandemia o planeta jamais será o mesmo e tão pouco nós seremos os mesmos. Que possamos ter firmeza para enfrentar com fé e coragem esse momento de dor e perdas e que tenhamos esperança de que dias melhores virão. Mas é preciso, sobretudo, ter sensibilidade e solidariedade com a dor do outro. Que aprendamos a ter mais afeto e que nos tornemos mais humanos a ponto de espalhar amor pelos quatros cantos da Terra, porque é pelo amor e com amor que venceremos esta tormenta. Fiquemos em casa, por nós e por todos! 


(Dorynha Cavalcante - Historiadora
 Cearense de Senador Pompeu)

domingo, 29 de março de 2020

[Opinião] Geração Intolerância!!!




Saraiva Júnior
(Foto: Arquivo Pessoal)

O país passa por um drama difícil que exige de todos uma profunda compreensão. Exige também sensibilidade na escolha das palavras, numa busca de empatia no diálogo, tudo para amenizar a intolerância que estanca as relações humanas. A questão é como dialogar e não perder amigos, ainda que esclarecendo situações fincadas em grandes mentiras.

O que dizer para uma pessoa que segue o raciocínio das informações veiculadas pela grande mídia e nunca procurou entender de fato questões sociais relevantes? Como argumentar com aquele que não distingue neoliberalismo de social democracia e socialismo, mas que constantemente publica em suas redes conteúdos que expressam a culpa de todos os males como responsabilidade dos governos de esquerda, nas comunidades de matriz africana e indígena, nos homossexuais e nas populações de baixa renda?

É bom não esquecer que em 1964 havia uma democracia funcionando normalmente. O vice-presidente foi eleito em 1960 pelo voto popular. Em 1963, houve plebiscito que restituiu o presidencialismo por força de mais de oitenta por cento do eleitorado. Quando implantaram o golpe militar, desrespeitaram esses fatos com a justificativa do “perigo” iminente do comunismo. Já em 1916, destituíram a presidenta Dilma sem que essa tenha cometido crime algum. O objetivo era retirar a candidatura do ex-presidente Lula, apontado pelas pesquisas como provável vencedor ainda no primeiro turno. Mais uma vez, deram-se processos mentirosos.

A elite brasileira, uma das maiores concentradoras de renda do planeta, sabe que dificilmente chegaria ao poder se não fosse através do golpe. Nesse caso, solicitou-se apoio aos Estados Unidos, que vinham perdendo hegemonia na América Latina para o Brasil. O apoio foi concedido em troca do petróleo do pré-sal e, desse modo, o golpe de Estado foi aplicado mais uma vez. Como encarar o Partido dos Trabalhadores, quando se sabe que alguns de seus membros agiram de forma corrupta? Além disso, o partido cometeu o erro de se afastar das bases até transformar-se num organismo meramente eleitoral.

É difícil tocar nessas questões até mesmo com pessoas próximas. Tenho um amigo de infância que adora Coca-Cola. Quanto mais lhe alerto sobre os problemas de saúde causados pela ingestão do refrigerante, mais ele toma o tal. É como a polarização que veio para embotar a inteligência, a criatividade, o respeito e a amizade em troca de um velho veneno.
(Saraiva Júnior - Escritor
 Cearense de Senador Pompeu)
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sexta-feira, 27 de março de 2020

Em documento, CFM ressalta importância de medidas restritivas e pede atenção especial à saúde de médicos e equipes de atendimento


As medidas adotadas pelo Governo que promovem o isolamento social foram apontadas como pertinentes pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) como forma de controlar o avanço da epidemia de COVID-19 no País. Essa é uma das conclusões de documento divulgado pela autarquia, onde é apresentada uma análise de diferentes aspectos relacionados à pandemia surgida na China e que tem causado sérios problemas a sistemas de saúde de diferentes países, em especial na Europa.


ACESSE AQUI A INTEGRA DO DOCUMENTO DO CFM

No texto, divulgado na quarta-feira (18), o CFM ressalta que a decisão de restringir fluxos ou concentrações de pessoas, entre outras, ajuda a reduzir o aparecimento de novos casos, como aconteceu na China e na Itália. Sem esse cuidado, no Brasil, a ausência de restrições poderia contribuir para o aumento geométrico dos casos, estrangulando as redes de assistência pública e privada, afirma a autarquia.

Transparência – Além dessa reflexão, o CFM enumera uma série de recomendações às autoridades, aos médicos e à população. Dentre elas, estão a necessidade de se manter uma rotina de vigilância ativa e diária sobre os acontecimentos e a capacidade de se mudar rumos das estratégias traçadas, as quais são apontadas como cruciais para vencer a COVID-19. No documento, o Conselho ainda destaca a relevância do repasse de informações sobre os trabalhos realizados, que deve ser promovido de forma cuidadosa, mas transparente, o que contribui para a manutenção da tranquilidade, evitar situações de pânico e garantir a credibilidade e a confiança nos responsáveis pela gestão da crise.

Outro ponto citado pelo CFM é a importância que deve ser atribuída às equipes de saúde, consideradas o principal ativo e o elemento mais sensível no enfrentamento da epidemia. “É no hospital que o desgaste profissional é máximo. Os gestores hospitalares devem empreender esforços para manter as equipes de saúde protegidas e motivadas para uma ação eficaz e sem baixas”, ressalta o texto, que sugere a criação de Serviços de Saúde do Trabalhador nos hospitais aos profissionais da linha de frente serão úteis para diagnosticar e tratar precocemente os infectados e favorecer a realocação de profissionais idosos ou com co-morbidades para atividades de apoio à assistência, com menor risco de contágio.

Força de trabalho - Sobre esse ponto, o CFM acrescenta ainda outras considerações com base nas experiências internacionais. Segundo os estudos analisados, a força de trabalho nos hospitais, emergências e centros de saúde deve ser protegida, para aliviar a carga que recebem decorrente da superlotação dos serviços pela COVID 19, somada às demais patologias usualmente encaminhadas aos serviços. O stress seria ampliado ainda pelo temor confesso, ou não, dos médicos e outros profissionais de se infectar e contagiar familiares. O documento afirma que “o caos instalado no atendimento; a falta de planejamento e infraestrutura para atender à COVID19; e o desabastecimento de itens imprescindíveis de proteção individual (EPIs) e de higienização das mãos, sem dúvida corroboram para aumentar exponencialmente o stress das equipes em linha de frente”.

Profissionais - Entre as recomendações aos gestores, para reduzir esse quadro negativo, constam: instituir horários de descanso e oferecer serviços que facilitem a vida dos profissionais, como alimentação, fornecimento de roupas de trabalho, salas de repouso, e instalações com chuveiros e facilidades para a higienização corporal ao entrar e ao sair dos plantões, por exemplo. Da mesma forma, devem ser acessíveis à toda a equipe de saúde e usuários da unidade, materiais necessários à proteção individual, como máscaras, luvas, aventais, óculos, bem como materiais de proteção especial para procedimentos invasivos como máscaras N95 e filtros de ar.

“A infraestrutura para higienização das mãos e "toalete respiratória" dos pacientes deve estar acessível a todos, incluindo os consumíveis, como sabão, álcool gel, lenços e toalhas descartáveis. As instalações de saúde devem ser limpas várias vezes ao dia, incluindo sanitários, consultórios, mobiliário e salas de espera”, afirma o CFM. Porém, essas medidas podem ser insuficientes se não houver incentivo à adesão às boas práticas para o controle da transmissão do vírus, com capacitação eficaz das equipes de saúde, incluindo os médicos, e por meio da implementação de medidas práticas que favoreçam a sua proteção.

Idades - Outra sugestão do Conselho Federal de Medicina tem relação com o reconhecimento de que o risco de doença grave e da necessidade de hospitalização aumentam com a idade e as co-morbidades dos acometidos pela COVID-19. Nesse sentido, recomenda-se que profissionais de saúde, incluindo médicos, com idade acima de 60 anos ou com doenças crônicas, mesmo que saudáveis, sejam afastados da linha de frente e alocados em outras funções que demandem atuação de médicos e enfermeiros.

Com respeito aos pacientes suspeitos de ter COVID-19 e seus acompanhantes, o CFM ressalta no documento que devem receber máscara cirúrgica ao chegar ao serviço de saúde. Sempre que possível deve lhes ser designada sala de espera ampla e ventilada separada dos demais atendimentos do serviço de saúde. O atendimento deve ser feito em consultório dedicado, com porta fechada. Todas as precauções para evitar infecções aéreas e de contato devem ser observadas.

Testes - O CFM ainda ressalta que o teste diagnostico RTPCR é insumo de máxima importância para o acompanhamento da epidemia e deve ser solicitado pelo médico ao seu paciente, conforme orientações do Ministério da Saúde. “Os casos leves devem ser isolados em casa e tratados com sintomáticos. Casos suspeitos ou confirmados de COVID19 que apresentem falta de ar ou outros sintomas de maior gravidade devem buscar, imediatamente, auxílio médico”, sublinha o trabalho do Conselho Federal de Medicina.

Finalmente, o CFM lembra que a sociedade deve respeitar as recomendações e determinações da Saúde Pública para êxito da estratégia, a qual deve ser implementada, conforme as fases da epidemia, levando-se em consideração aspectos como o tipo de transmissão (se importada ou transmitida na comunidade) e as características locais de população e da rede de serviços de saúde de alta e média complexidade.
quinta-feira, 26 de março de 2020

Combate A Covid-19: Uma Responsabilidade De Todos Nós!



O momento que vivemos é um momento pleno de desafios.
Mais do que nunca é preciso ter coragem,
é preciso ter esperanças para enfrentar o presente.
É preciso resistir e sonhar.
É necessário alimentar os sonhos e concretizá-los
dia-a-dia no horizonte de novos tempos mais humanos,
mais justos, mais solidários.
Marilda Iamamoto.



Camilo Santana - Governador do Estado do Ceará
Fonte - Imagens Google


As medidas adotadas pelo Governador do estado do Ceará, Camilo Santana, para combater a Covid-19, vem causando divergências de entendimento. Na opinião de alguns elas são desnecessárias em sua intensidade. Dizem que seu efeito colateral está sendo desastroso, Visto que vem prejudicando a economia e por conseguinte a qualidade de vida dos cearenses.  Principalmente a qualidade de vida financeira de empreendedores, trabalhadores formais, trabalhadores informais e todos aqueles que em seu dia a dia precisam estar na rua para garantirem o seu sustento e de seus familiares.


Em um sentido mais amplo faz sentido, porém não podemos esquecer que todos os esforços do governo vem no sentido de proteger a saúde de todos. É sabido que a quarentena nesse momento é de extrema importância, haja vista que reduzirá ao máximo a elevação de pessoas infectadas com a Covid-19.

Concordo quando dizem que a quarentena já atingiu a meta estipulada pelo governo e não mais faz sentido ampliá-la, pelos motivos citados anteriormente. Já foi até noticiado em que empresas demitiram parte de seus funcionários por não terem como manter a folha em dia sem funcionamento. De fato, historicamente não é fácil ser empreendedor aqui no Brasil, por vários motivos Motivos esses que não vem ao caso no momento, mas quem é dessa área compreende perfeitamente o que falo. Levando em consideração o momento que estamos vivenciando fica mais difícil ainda.

Parabenizo ao Governador Camilo Santana pela coragem de assumir para si a responsabilidade na tomada de decisão. Mesmo tendo a consciência da enxurrada de críticas, não hesitou. E tão logo tomou as decisões cabíveis pensando no melhor para a nossa gente. Se observarmos os principais críticos são aqueles que só visam unicamente o lucro. Não veem os funcionários como colaboradores, e sim, como apenas algo descartável no qual podem ser substituídos quando esses não tiverem mais utilidade.

O ideal seria uma mobilização em que estados, municípios e união agissem de mãos dadas com um único objetivo: Cuidar da melhor forma possível da nossa gente tão sofrida e que merecem o respeito e o zelo daqueles que se comprometem em cuidar de cada um de nós.  Infelizmente as divergências políticas e partidárias atrapalham ações dessa natureza. Principalmente quando o Presidente da República não aceita críticas, pois sempre as entende como ameaças a sua permanência poder. É o caso do nosso atual Presidente da República.

Historicamente nossos políticos se preparam apenas para ganharem as eleições. Quando assumem seus cargos, já o fazem pensando nas próximas eleições. Por terem essa visão minúscula, terminam por desenvolverem ações única e exclusivamente que garantam a sua permanência no poder. É só observar a forma como alguns gestores vem trabalhando. Trabalham como se estivessem pilotando um trem desgovernado, justamente por não terem um plano de ação a curto, médio e longo prazo. Sem falar em um plano emergencial para imprevistos que não são poucos. O povo sempre fica em segundo plano. E como consequência: Os alarmantes índices de desigualdades sociais e o grande número de brasileiros vivendo sob o risco da vulnerabilidade social.

Se não fosse a iniciativa dos governadores, certamente o governo federal não teria tomado nenhuma atitude nesse sentido. Fato esse, ser possível observar em seus pronunciamentos. Não é fácil tomar decisões, principalmente quando essas impactam na vida do outro. A quarentena está sendo um mal necessário que no momento muitos não compreenderam, mas nada melhor que o tempo para mostrar o quanto foi acertada essa tomada de decisão.

Quanto aos críticos: Esses que no momento criticam essas ações, certamente seriam os mesmos que apedrejariam se nenhuma ação fosse desenvolvida nesse sentido, e que por consequência viesse a nos colocar em sua situação de descontrole no combate a Covid-19 e por ventura muitos estivessem doentes. Ou em uma situação mais extrema, tivéssemos um grande número de óbitos.

O meu mais sincero desejo é que saiamos dessa realidade assustadora o mais rápido possível. Que a vida volte ao curso normal e que possamos retomar a nossa rotina a qual estamos habituados. “Trabalhar não só para garantir o nosso sustento e de nossos familiares, mas também para construirmos um Brasil Mais descente. Um Brasil mais igualitário e de maiores e melhores oportunidades para todos nós.  

Que Deus abençoe a todos nós e que a paz esteja dentro de cada um de nós.

Como diz o poeta:

“E sem o seu trabalho
Um homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se marta

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Educador Social "Eu sou de uma terra que o povo padece, mas não esmorece e procura vencer. Da terra querida, que a linda cabocla de riso na boca zomba no sofrer. Não nego meu sangue, não nego meu nome. Olho para a fome, pergunto o que há? Eu sou brasileiro, filho do Nordeste, sou cabra da peste, sou do Ceará." (Patativa do Assaré)

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